terça-feira, 8 de setembro de 2015


A linguagem semiótica dá a oportunidade de refletir sobre os processos sociais e sua ligação com a produção de significados semióticos. A produção de signos destes recursos está atrelada com os meios de comunicação e suas representações, para isso é preciso fazer análises que levam a enxergar além da imagem, o que o design visual quer representar em certa figura ou ilustração.
As imagens produzidas são culturamente comuns a todas as pessoas e seu processo de construção de significados na linguagem verbal pode ser a ferramenta de descrição formal por meio de uma gramática. Nesse contexto, todas as modalidades semióticas podem formar textos com signos que são coerentes entre si, tanto no meio externo quanto no meio interno.
Com o surgimento de opiniões negativas que foram feitas sobre a semiótica tradicional, como a falta de usos e das funções sociais dos sistemas semióticos e a escassez de uma prática analítica bem estruturada, que dá auxílio na descrição e interpretação das estruturas e processos, surgiu a teoria de Hodge e Kress (1988) sobre a semiótica social da comunicação visual que estabelece dois princípios básicos: um deles para compreender a estrutura e o processo de linguagem e o outro baseando-se no fato de que nenhuma forma semiótica pode ser estudada separadamente, vista que o significado é composto pela junção dos diversos modos semióticos em uso em um determinado modelo de texto ou evento social (seja ele visual, sonoro, gestual, entre outros.).
O rápido desenvolvimento de tecnologias multimídia tem atuado significativamente na apresentação visual dos meios de comunicação pública, provocando mudanças na produção de significados e nas formas de representação. A confirmação disso é a forma com que movimento, som e imagem tornaram-se entrelaçados no cotidiano dos seres humanos.


Gilmya Rodrigues e Maisa Montilha.

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